A segunda-feira, 6, amanheceu tensa, com cara de “feriado forçado”, com bancos, lotéricas, shoppings e comércio fechados, em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, depois de sete homicídios nas últimas 48 horas e pelo menos 35 assaltos e tentativas contra taxistas, ônibus urbanos, lojas, postos de combustível, lotéricas, bares e restaurantes. Além de duas viaturas da Polícia Federal em ronda, apenas agentes da polícia civil e militares lotados na Polícia Rodoviária e nos postos da Secretaria de Fazenda estão em atividade no município. O reduzido efetivo não é suficiente para restabelecer a tranquilidade da população. O pânico ganhou força na cidade, houve tiroteio na periferia, principalmente na parte alta dos bairros Guarani, Nossa Senhora Aparecida, Bruno Bacelar e Alto Maron. No final de semana já havia registro de disparos contra veículos estacionados em frente a bares e de depedração e saques em lojas de roupas e de sapatos.
Nesta segunda-feira, as duas empresas de ônibus coletivos urbanos recolheram os 120 veículos da frota. “Essa medida foi tomada em virtude da insegurança, e os ônibus ficarão recolhidos por tempo indeterminado”, informou o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista, Carlos Fernandes. As faculdades e escolas particulares e públicas também suspenderam as atividades.(A tarde)
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