Auditoria no ferry-boat vai durar sete meses

 Com a escolha  da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) para a realização da auditoria no contrato firmado entre e o estado e a TWB - concessionária responsável pelo sistema ferry-boat - resta agora aos passageiros esperar cerca de sete meses para o resultado do trabalho, que pode levar à quebra do contrato. "Não temos nenhum juízo pré-concebido, e por isso todas as possibilidades estão sendo consideradas. Se quiséssemos tirar a TWB, não perderíamos tempo fazendo a auditoria", afirmou Eduardo Pessôa, diretor da Agerba, agência do governo que regula e fiscaliza os transportes no estado. Nos últimos meses, os problemas das embarcações têm sido constantes. Segundo Pessôa, que viaja a São Paulo ainda esta semana para firmar o contrato, "o estudo será feito visando o serviço prestado como um todo, e o objetivo dele é que um atendimento de excelência seja prestado à população. Como isso vai ser direcionado, só saberemos depois do fim da análise". O diretor afirmou que os valores do contrato só serão divulgados no Diário Oficial. "Não vou falar sobre isso até que tudo seja oficializado. Ainda estamos negociando e tentando baixar os custos", completou. Segundo a assessoria da TWB, a auditoria já era aguardada desde fevereiro, conforme previsto no contrato. Nesse período, teria sido entregue à Agerba um relatório de investimentos feitos. "A TWB investiu R$ 118 milhões em cinco anos, mais que o previsto para os 25 anos de contrato", afirma a assessoria