quarta-feira, 20 de abril de 2011

Geovanni diz que Lopes deve manter formação ofensiva no clássico

Para o meia-atacante, esquema tático tem dado certo no Vitória

Por Tamires Fukutani Salvador
O clássico ainda é no próximo domingo, mas já repercute desde o fim de semana passado. Desde que os semifinalistas do Campeonato Baiano foram definidos, nas ruas de Salvador só se fala em Ba-Vi. Nos centros de treinamento não poderia ser diferente. Nesta terça-feira, na Toca do Leão, os jogadores voltaram a comentar o assunto.
O meia-atacante Geovanni disse que o Vitória não vai entrar em campo, em Pituaçu, confiando na vantagem que tem na reta final do estadual. Para ele, a partida de ida, no próximo domingo, precisa de toda a atenção do elenco:
- A gente vai jogar com os pés no chão, porque o Bahia é um time grande. O primeiro jogo é o mais importante dos dois, já que pode definir a classificação – afirmou.
O meia acredita que o esquema tático do Leão não deve mudar. A formação ofensiva com Nikão, Elkeson e Geovanni na frente tem dado resultado: o trio é responsável por 22 dos 37 gols do Vitória no Campeonato Baiano, número que dá ao Rubro-negro o ataque mais positivo desta edição do torneio.
- O técnico Antônio Lopes é quem decide o sistema que vamos jogar. Mas acredito que ele vai escolher o esquema que está dando certo – opinou Geovanni.
A arbitragem é outro ponto importante da partida. No último Ba-Vi, no dia 20 de fevereiro, o Vitória reclamou do juiz Jailson Macedo Freitas, que teria favorecido o Bahia em Pituaçu ao deixar de marcar um pênalti a favor do Rubro-negro. O assistente Kleber Moradillo da Silva também foi criticado por ter voltado a cobrança de penalidade do Bahia, que foi defendida pelo goleiro Viáfara. A partida terminou com triunfo do Tricolor por 2 a 0.
Desta vez, a Federação Bahiana de Futebol cogita escolher árbitros de fora do estado para apitar o clássico nas semifinais e evitar possíveis confusões. Para Geovanni, esta seria a melhor opção:
- A Federação é que tem que decidir isso, mas só espero que seja um jogo limpo. Se for um árbitro de fora, melhor. Se o juiz for daqui, que não puxe nem para um lado nem para o outro - concluiu.

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